Todos os anos, a revista DINHEIRO, em parceria com a BrandAnalytics, debruça-se sobre os dados financeiros de diversas companhias para identificar dentre elas quais as “joias da coroa” do capitalismo brasileiro – as marcas com melhor goodwill, as mais valorizadas e as mais fortes, que geram gordos dividendos pelo simples nome que construíram e carregam, independentemente do seu faturamento contábil.  

O trabalho da DINHEIRO e da BrandAnalytics decorre de uma pesquisa ainda mais ampla, desenvolvida pela Millward Brown, sobre os “BrandZ Top 100” no mundo, divulgada anualmente pelo Financial Times. Nesta edição das “Mais Valiosas” as empresas brasileiras escreveram um novo capítulo em termos de projeção global.  

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A campeã Petrobras, por exemplo, com os seus R$ 23,6 bilhões de valor de marca, foi classificada como a mais valiosa da América Latina e se posicionou como a 61a do mundo. Juntas, as 50 mais valiosas do País ultrapassaram a barreira dos R$ 135 bilhões em valor de marca, o que representou um crescimento (em reais) de 37% em relação ao ano anterior. 

 

O desempenho em ritmo chinês decorre de um fator novo: a ascensão de uma emergente classe de consumidores até então fora do mercado que, agora incluída, se move fundamentalmente pela credibilidade dessas marcas. Seguem atrás e compram as mais conhecidas. Foi assim, com a fidelização desse público até então alijado do processo, que o grupo das 50 marcas mais valiosas do País turbinou ainda mais o seu goodwill.

 

Enquanto o mundo patinava na recuperação da crise financeira, o Brasil foi favorecido em 2010 por uma taxa recorde de crescimento do PIB, da ordem de 7%. Esse resultado distribuiu benefícios para todos os lados. As 460 marcas nacionais e internacionais analisadas para o ranking sentiram os reflexos dos bons ventos. 

 

No capítulo das mais fortes, de melhor percepção entre os consumidores, a rede de fast-food McDonald’s saiu-se vitoriosa. Cerca de 14,8 mil pessoas deram o seu parecer na pesquisa e, a partir dela, se desfralda, em detalhes, a evolução do empreendedorismo brasileiro ao longo do último ano.