Secretário especial de Desestatização, Desenvolvimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, fez o terceiro discurso da noite, depois de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, e Caco Alzugaray, presidente executivo da Editora 3. Ele comparou o estado a uma ameba que se autodefende para não ter uma agenda de privatizações. “As coisas são lentas”, disse no evento de premiação AS MELHORES DA DINHEIRO.

Ele comparou a carga tributária brasileira com países de primeiro mundo e reafirmou sua convicção de que apenas um estado menor poderá permitir um ecossistema empresarial voltado a investimentos. “Ao longo de minha vida empresarial eu aprendi uma coisa: meu maior concorrente sempre foi o estado brasileiro.”

Para o secretário, reduzir o tamanho do estado “oneroso, lento, gigantesco, obeso, que inferniza a vida do empresário”, foi o que o moveu para o governo de Jair Bolsonaro. “E tenho total apoio dele (presidente) e de Paulo Guedes”, afirmou, mas deixou evidente que sua disposição de vender estatais contrasta com a velocidade que imaginava imprimir.