Da madrugada de sábado do dia 6 de agosto de 2005 à noite de domingo 7, milhões de notas, na sua grande maioria de R$ 50, foram surrupiadas de um cofre localizado no prédio do Banco Central, em Fortaleza. Valor total do assalto: R$ 164,7 milhões. Após quase seis anos, foram recuperados apenas  R$ 18 milhões em espécie (afora os bens comprados com parte do produto do roubo e que estão sendo leiloados) e 70 pessoas foram presas (há quem acredite que os mentores do crime estão soltos).

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A espetacular ação teve características hollywoodianas e inspirou a Total Filmes e o diretor Marcos Paulo a transportar a história para a telona. No dia 22 de julho, o longa Assalto ao Banco Central, estrelado por Milhem Cortaz, Lima Duarte, Giulia Gam, Eriberto Leão e Hermila Guedes, entre outros, estreou no País levando 340 mil espectadores a conferir a história, só em seu primeiro fim de semana em cartaz. 

 

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Barão: como o chefe da quadrilha, o ator Milhem Cortaz encara cover

violento de Danny Ocean (papel de George Clooney em 11 Homens e um Segredo)

 

Para ter mais detalhes do roubo – e do filme –, DINHEIRO conversou com Walkiria Barbosa, sócia da Total Filmes, e com José Gomes Monteiro Neto, escrivão da Polícia Federal desde 2003, que prestou consultoria ao filme – ele também é co-autor do livro Assalto ao Banco Central (Editora Agir), junto com o roteirista do longa, Renê Belmonte. O Banco Central não quis se pronunciar. Confira mais números que fazem desse assalto o segundo maior do mundo e o maior do Brasil:

 

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Carla: vivida pela bela Hermila Guedes. Mulher de bandido também coloca a mão na massa