A ata da reunião do conselho da Usiminas, que na semana passada elegeu Sérgio Leite como novo presidente, confirma a informação antecipada pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) de que o placar foi de seis votos a favor e três contra.

Os votos contra foram dos conselheiros Yoichi Furuta, Hirohiko Maeke, Paulo Penido Pinto Marques, ligados à Nippon Steel. Houve abstenção dos conselheiros Ricardo Antonio Weiss e Gesner José Oliveira Filho, indicados pela CSN.

Os conselheiros Oscar Montero Martinez, Guilherme Poggiali Almeida, Francisco Augusto da Costa e Silva, Luiz Carlos de Miranda Faria, Gileno Antônio de Oliveira e o presidente do conselho, Elias de Matos Brito, votaram a favor.

A nova diretoria é composta por Sérgio Leite no cargo de diretor presidente; Ronald Seckelmann, que segue como diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores; Ascanio Merrighi de Figueiredo Silva, diretor vice-presidente comercial; além de Tulio Cesar do Couto Chipoletti, como diretor vice-presidente Industrial; e Nobuhiko Takamatsu em Planejamento Corporativo.

Também foi eleito, por maioria, o Comitê de Auditoria e o de Recursos Humanos, todos com mandato até a assembleia geral ordinária (AGO) a ser realizada em 2018.

Junto da ata há um parecer do presidente do conselho, com sua manifestação de voto na qual justifica ser “intolerável” o cenário de interinidade de uma companhia do porte da Usiminas – referindo-se ao fato de que desde abril de 2014 os mandatos da diretoria estão vencidos. Outro ponto que ele destaca é o “quadro bastante preocupante” do andamento dos negócios sob a gestão até aquele momento, que “não conseguiu impedir a rápida deterioração de seu caixa, tendo os resultados da companhia sido inferiores aos de suas concorrentes”.