Ativistas do movimento feminista Femen abriram neste domingo (7) um grande cartaz na Igreja de Hénin Beaumont, no norte da França, muito perto do local onde hoje votará a candidata ultradireitista à Presidência, Marine Le Pen.

No cartaz que exibiram as cinco militantes podia se ler: “Marine ao poder, Marianne ao desespero”, em referência à simbólica figura da República francesa e a seus valores de liberdade, igualdade e fraternidade.

Pelo menos duas das participantes no protesto foram detidas, segundo os jornalistas presentes no local.

No primeiro turno, a Polícia já tinha detido um grupo de militantes do Femen que tentaram boicotar o voto de Marine.

Militantes dessa organização feminista foi então ao colégio eleitoral da líder da Frente Nacional (FN) com os seios de fora e rostos tapados com máscaras de Marine, de seu pai, Jean-Marie; e dos governantes russo, Vladimir Putin; sírio, Bachar al Assad; e americano, Donald Trump.

A líder do FN já tinha sido alvo do Femen dias antes, quando uma ativista entrou no palco da sala Zenith de Paris enquanto Marine fazia um comício, ou em 1 de maio, quando compareceram a um “banquete popular e patriota” organizado igualmente na capital francesa.