26/11/2021 - 9:01
O Reclame Aqui é um dos portais de proteção ao consumidor que estão realizando monitoramento dos problemas envolvendo ofertas da Black Friday. E segundo a companhia, das 12h de quarta-feira (24) até as 6h desta sexta-feira (26), os consumidores já registraram 5.678 reclamações envolvendo a grande data do varejo brasileiro, reclamando, principalmente, do atraso na entrega e de propaganda enganosa.
Entre os produtos mais reclamados neste ano estão livros, pontos e milhas de viagens, além de produtos pequenos para a casa e cuidado pessoal, como shampoo, perfume e itens de supermercado. Além de mostrar o reaquecimento do mercado de viagens, que no ano passado estava empacado com a covid-19, os itens de higiene mostram um consumidor preocupado em diminuir os impactos da inflação e do custo mensal do orçamento do lar.
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Além disso, como esses produtos menores são mais leves e fáceis de serem transportados, os consumidores também esperam mais agilidade na hora da entrega, por isso o número de reclamações sobre atraso é maior. E para se proteger deste problema, o Reclame Aqui orienta os consumidores a guardarem todos os e-mails da compra.
“Registre todas as etapas do seu processo de compra e guarde todos os e-mails enviados pela loja, para se certificar de que o prazo de entrega vai ser cumprido e garantir que você terá maneiras de realizar uma troca, caso seja necessário, ou cobrar a empresa pelo produto”, disse em nota o CMO do Reclame Aqui, Felipe Paniago.
Entre as varejistas com mais reclamações, a Americanas Marketplace é líder do grupo, seguida por Amazon, Magazine Luiza, Americanas loja online, Carrefour, Etna Home Store, Mercado Livre, Casas Bahia e iFood.
As principais reclamações recebidas até o momento são essas:
– Atraso na entrega: 20,88%;
– Propaganda enganosa: 16,59%;
– Estorno do valor pago: 8,82%;
– Produto errado: 6,15%;
– Problemas na finalização da compra: 5,99%.
Entre os produtos com mais problemas estão:
– Smartphone: 8,08%;
– Serviço de entrega: 5,48%;
– Tênis: 4,14%;
– Cartão de crédito: 3,34%;
– Livros: 2,84%.