Por Julie Steenhuysen

CHICAGO (Reuters) – Autoridades sanitárias dos Estados Unidos pediram que médicos realizem testes para a varíola dos macacos quando houver suspeita de casos, dizendo que pode haver propagação a nível comunitário, mas que o risco para a saúde da população em geral ainda continua baixo.

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Até agora, há 21 casos reportados da doença em pelo menos 11 Estados norte-americanos, com pacientes em isolamento para ajudar a prevenir a propagação, afirmaram autoridades do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) a jornalistas em uma teleconferência.

O CDC disse que está ciente dos 700 casos de varíola dos macacos que foram reportados globalmente, fora do continente africano, onde a doença é endêmica. Nenhuma morte foi reportada até agora.

A agência disse que está colaborando com especialistas globais de saúde pública para aprender mais sobre como o surto começou e como ele está se espalhando pelos Estados Unidos e em outros locais.

Autoridades norte-americanas dizem que é possível que o vírus estivesse se transmitindo sem ser notado nos Estados Unidos há algum tempo, mas de maneira limitada. Também acreditam que a transmissão comunitária é provável, por isso querem que os médicos testem seus pacientes se houver qualquer razão para suspeitar que se trate de um caso de varíola dos macacos.

Em informações detalhada sobre os 17 casos publicados no Relatório Semanal de Mortalidade e Morbidez do CDC, a maioria dos pacientes é identificada como homens que fazem sexo com outros homens, e, em muitos casos as irritações cutâneas começaram na região genital.

O CDC ressaltou que a varíola dos macacos é transmitida por contato próximo com alguém que tem o vírus ou com as feridas provocadas pela doença.

(Reportagem de Julie Steenhuysen e Susan Heavey)

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