O governo federal estaria avaliando prorrogar o auxílio emergencial e adiar a reforma do Bolsa Família, de acordod com o jornal o Globo. Pode haver aí uma ação coordenada com líderes do Congressso, uma vez que um, ontem, terça-feira, dia depois da reportagem do jornal carioca, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu que o Congresso estude a necessidade de prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses neste ano aos mais vulneráveis. Pacheco citou ainda a necessidade de avaliar um programa que amplie ou substitua o Bolsa Família.

“O que nos cabe agora, como homens públicos, responsáveis, dentro dessa responsabilidade social, mas obviamente sem olvidar da responsabilidade fiscal, é identificarmos se esses quatro meses do auxílio emergencial serão suficientes ou se precisaremos estender por mais um ou dois meses”, disse o senador no evento BTG Pactual CEO Conference. A informação foi noticiada pela agência Reuters.

As preocupações do governo incluiriam os níveis de desemprego e pobreza em alta, uma possível terceira onda de Covid-19, além da queda de aprovação do presidente – que no começo de maio estava em 24%, de acordo com pesquisa Datafolha.

Auxílio emergencial terá pagamento de novo grupo nesta quarta-feira (26)

Segundo a reportagem do Globo, o auxílio emergencial poderia ser prorrogado por até mais quatro parcelas e só seria lançado no final do ano.

De acordo com a apuração do Estado de S. Paulo, o governo já prepara uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para estender o auxílio emergencial.

O período do programa ainda estaria em discussão, mas a proposta pode ser encaminhada ao Congresso nas próximas semanas. O gasto ficaria acima dos R$ 44 bilhões.