Uma pesquisa realizada pelo Brigham and Women’s Hospital, em Boston (EUA), relacionou o desenvolvimento de Alzheimer em pessoas mais velhas com excesso de cochilos durante o dia e alterações no sono.

O estudo, que foi publicado no jornal da Associação de Alzheimer dos EUA, mostrou que há uma relação entre as duas coisas, já que a doença pode levar o paciente a dormir mais durante o dia e o excesso de sonecas mostraram um aumento das chances do desenvolvimento da doença neurológica.

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 “Nossos resultados não apenas sugerem que cochilos diurnos excessivos podem sinalizar um risco elevado de demência de Alzheimer, mas também mostram que o aumento anual mais rápido de cochilos diurnos pode ser um sinal de deterioração ou progressão clínica desfavorável da doença”, declarou o pesquisador Peng Li, em comunicado. 

A pesquisa foi realizada com mais de 1.000 idosos acima de 81 anos que tiveram seus sonos monitorados por um relógio durante 14 dias. Independentemente de fatores de risco conhecidos para a doença, cochilos diurnos mais longos e mais frequentes foram um fator de risco para o desenvolvimento de Alzheimer em homens e mulheres cognitivamente normais. Além disso, os aumentos anuais na duração e frequência dos cochilos foram acelerados à medida que a doença progredia. 

“Nossa esperança é chamar mais atenção para os padrões de sono diurno e a importância de os pacientes observarem se seu horário de sono está mudando ao longo do tempo”, declarou o coautor do estudo Kun Hu.