23/08/2013 - 21:00
Marketing
A Azul Linhas Aéreas terá uma participação de gala na estratégia de marketing que a Disney prepara para sua animação Aviões. Uma das aeronaves da companhia de David Neeleman terá adesivos do filme em sua parte externa. Além disso, os voos da empresa contarão com anúncios e veicularão um trailer do longa-metragem em seus monitores. A campanha se completa com descontos em passagens aéreas para quem comprar brinquedos da Disney em lojas da rede Ri Happy. Criado pela Pixar, controlada pela Disney, o desenho pretende repetir a trajetória da franquia de filmes Carros, iniciada em 2006. A estreia está prevista para 13 de setembro.
Impressos
Quebre a revista
Para lembrar da tradição de ícones de rock, como The Who, Jimi Hendrix e Nirvana, que destruíam as suas guitarras, a última edição da revista Rolling Stones no Brasil vem envolta de uma estrutura de madeira que precisa ser destruída. A criação é da Havas Worldwide para a série especial do C4, da Citroën, batizada de C4 Rock You.
Agências
Bye, varejo
Executivos da Y&R Brasil, agência de publicidade ligada ao grupo britânico WPP e ao brasileiro Newcomm, de Robert Justus, admitem a possibilidade de perda da conta da Via Varejo. A empresa, que combina as operações da Casas Bahia e do Ponto Frio, abriu concorrência para escolher a responsável por sua propaganda a partir deste ano. A Casas Bahia manteve contrato com a Y&R por 13 anos, período em que se destacou por ter a maior verba publicitária do Brasil – posto perdido no primeiro semestre deste ano para a Unilever.
Polêmica
Removendo a tatuagem
Pegou mal para a Nike a sua linha de roupas com desenhos baseados em tatuagens tradicionais de Samoa, país da Oceania. A campanha causou reação da população local, que a considerou desrespeitosa à tradição de utilizar essas tatuagens como um rito de passagem para homens. A Nike retirou a linha do mercado.
Bate-papo
Rodrigo Rivellino, presidente da Aktuell + Mix
A fusão entre Aktuell e Mix Brand Experience criou a maior empresa de marketing presencial do Brasil, com faturamento de R$ 200 milhões e participação de 20% no mercado. Rivellino, um dos sócios e que assume a posição de presidente da nova empresa, falou à DINHEIRO:
Por que o mercado precisa de grupos de agências e de empresas de marketing maiores?
Consolidados, ganhamos mais força de negociação, para ajudar os nossos clientes a fazerem melhores negócios. Também aumentamos nossa capacidade de investir em bons profissionais.
Não haverá um choque de clientes rivais na fusão?
Um dos motivos para a nossa fusão foi a complementaridade de contas. Nós, da Aktuell, trazemos os contratos de Ford, Danone e Santander e o pessoal da Mix Brand está com Cielo e Sky. Também juntamos projetos proprietários. A Mix faz a árvore de Natal do Parque do Ibirapuera, o réveillon e explora a Ponte Estaiada, em São Paulo.
O cliente de mais visibilidade de vocês é a Fifa, para quem farão o sorteio dos times da Copa do Mundo, em dezembro. Como está sendo a experiência?
Fazer o primeiro projeto para eles, do sorteio dos grupos, já foi como completar um MBA. Tivemos até de fechar o espaço aéreo do Rio de Janeiro. É um know-how de realização de eventos que ficará para o nosso País.