Após os contratos futuros de bitcoin negociados na B3, lançados em abril, a Bolsa brasileira tem estudos internos para a criação de futuros de ethereum, a segunda maior criptomoeda em valor de mercado.

De acordo com Felipe Gonçalves, superintendente de produtos de juros e moedas da B3, os contratos de bitcoin já têm cinco formadores de mercado inscritos e mais cinco em processo. Segundo ele, o produto foi um dos que teve crescimento mais rápido entre os já feitos pela B3.

“Para a B3 está claro que o mercado cresceu muito e muito porque a demanda é forte. Por isso já estamos olhado para os próximos passos para evoluir neste mercado”, disse em evento sobre fundos de índice (ETF, na sigla em inglês) na B3.

A principal conexão da Bolsa com o mundo cripto são os ETFs. Atualmente são 14 produtos oferecidos aos investidores, sendo um deles de BDRs (Brazilian Depositary Receipt ou Certificados de Depósito Brasileiros). A adoção é principalmente entre a pessoa física, mas os institucionais locais têm crescido como fatia na negociação diária e já possuem um terço do patrimônio líquido (PL) total destes produtos, de acordo com Gonçalves. O PL total dos ETFs cripto da Bolsa brasileira está em pouco mais de R$ 5 bilhões.