16/03/2020 - 15:53
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) anunciou três linhas de crédito com condições especiais para auxiliar empresas de todos os portes pertencentes ao setor de saúde do Estado, em razão da pandemia do coronavírus. O BDMG também está estudando uma linha de crédito para empresas de qualquer setor localizadas em cidades criticamente afetadas pela covid-19, mediante critérios a serem definidos pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). O Banco ainda está aberto a renegociar as dívidas de micro e pequenas empresas e prefeituras de municípios criticamente afetados pela covid-19.
De acordo com comunicado divulgado pelo banco mineiro, as linhas têm como foco empresas de todos os portes que busquem capital de giro e para investimentos na compra de matéria-prima para fabricação de produtos de alta demanda (máscaras, álcool em gel, lenços, etc.), reforço de estoque, preparação de leitos, contratação de mão de obra temporária, entre outros.
Especificamente para as micro e pequenas empresas (MPEs) com faturamento até R$ 4,8 milhões, será disponibilizada a linha BDMG Solidário Saúde, com juros prefixados a partir de 0,83% ao mês, prazo de pagamento de até 48 meses e até seis meses de carência. Para a faixa de empresas com faturamento anual entre R$ 4,8 milhões e R$ 30 milhões, o BDMG lançou a linha Giro Mais Saúde, com taxas a partir de 0,83% ao mês indexadas a Selic, prazo de até 60 meses e carência de até seis meses.
Para as médias e grandes empresas, com faturamento anual acima de R$ 30 milhões, que incluem laboratórios, indústrias, grandes hospitais e outras empresas do setor, foi criada a linha BDMG Saúde, com taxas de juros diferenciadas (variando para cada tipo de cliente), prazo de até 60 meses para pagar e carência de 18 meses.
De acordo com o presidente do BDMG, no Estado de Minas Gerais são 36 mil o número de empresas atuando no setor de saúde. “Em um momento desafiador como este que estamos enfrentando, o BDMG agiu com agilidade e flexibilidade para oferecer crédito em condições ainda mais acessíveis para que o setor possa se estruturar diante do desafio representado pela covid-19”, diz Gusmão na nota.