A rede de escolas de idioma CNA quer virar um banco. Ou quase isso. Para recuperar parte das perdas do ano passado, quando viu seu faturamento cair 15%, para R$ 730 milhões, a empresa vem fornecendo créditos para seus franqueados e alunos. No ano passado, por exemplo, foi lançado um cartão de crédito para os estudantes pagarem mensalidades atrasadas em até 18 vezes. Pois neste primeiro semestre, a empresa lançará uma espécie de seguro-desemprego – o aluno que perder o trabalho terá seus pagamentos postergados por um período ainda não definido. “Estamos dando condições para que as pessoas não parem seus estudos”, diz Décio Pecin, CEO da CNA, que encerrou 2016 com 600 unidades.

(Nota publicada na Edição 1008 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Aandré Jankavski, Hugo Cilo, Rodrigo Caetano e Paula Bezerra)