Os bancos fecharam julho com posição vendida no câmbio à vista de US$ 6,548 bilhões, informou nesta quarta-feira, 10, o Banco Central. No fechamento de junho, a posição vendida era de US$ 7,193 bilhões. No fim de 2021, essa posição estava vendida em US$ 20,668 bilhões.

Com a atualização de hoje, o dado está em dia, após atrasos na publicação causados pela greve dos servidores do BC, encerrada no início de julho.

As instituições financeiras atuam como contraparte em operações cambiais. Assim, quando há remessas de moeda estrangeira ao exterior, elas fornecem dólares a empresas e fundos, por exemplo, para envio. Neste caso, a “posição vendida” das instituições tende a aumentar.

Em movimento contrário, quando há entrada de recursos no Brasil, as instituições financeiras recebem os dólares, o que reduz a “posição vendida” ou eleva a “posição comprada”.

A posição dos bancos no mercado à vista também é alterada sempre que o BC realiza leilões de dólares. Assim, quando o BC vende moeda aos bancos, a posição vendida à vista tende a diminuir.