20/06/2017 - 16:57
Homens fortemente armado invadiram a região central da cidade e explodiram os caixas eletrônicos e o cofre central de uma agência do Banco do Brasil, na madrugada desta terça-feira, 20, em Miracatu, no Vale do Ribeira.
Para dificultar a perseguição pela polícia, os criminosos atravessaram uma picape Fiat Strada sobre a pista sentido São Paulo da rodovia Régis Bittencourt (BR-116) e atearam fogo. Foi o terceiro ataque a bancos com o uso de veículos incendiados em menos de uma semana no interior paulista.
A quadrilha chegou à cidade, na margem da rodovia, por volta das 4 horas. O bando arrombou a porta principal da agência, instalou e detonou os explosivos. Além dos caixas e do cofre, as instalações da agência ficaram destruídas.
Enquanto parte da quadrilha atacava a agência, outros criminosos faziam disparos a esmo para assustar os moradores. Eles fugiram em vários veículos pela rodovia.
O incêndio da picape, no km 408, causou um congestionamento de três quilômetros no sentido São Paulo, segundo a concessionária. Houve reflexos também na pista contrária. Até o fim da manhã, ninguém tinha sido preso. A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal(PRF) fizeram cercos na região.
Outros Casos
Na segunda-feira, 19, criminosos atearam fogo em três veículos – um caminhão e dois carros – para interditar a principal rodovia de acesso e assaltar uma agência da Caixa Econômica Federal em Morungaba, interior paulista. Os caixas foram explodidos. Os criminosos atiraram contra a base da Polícia Militar e um policial ficou ferido.
Na quarta-feira, 14, uma quadrilha incendiou uma carreta sobre a rodovia para explodir uma agência do banco Santander e assaltar uma lotérica em Bofete, também no interior.
Um suspeito de participar do ataque foi morto, na madrugada desta quarta, em tiroteio com a PM. A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que as ações desenvolvidas pela pasta para coibir ataques a caixas eletrônicos resultaram na redução de 37% nesta modalidade em todo o Estado, de janeiro a abril, em comparação com o ano passado.
Foram 30 ocorrências neste ano, contra 48 em 2016. A queda é observada continuamente nos últimos anos e chega a 91% quando comparada com 2013, quando foram 336 ocorrências no período.