02/05/2014 - 8:39
BASF planeja investir mais de ? 20 bi no Brasil, Polônia, Alemanha e EUA até 2020 –
A BASF planeja investir mais de 20 bilhões de euros em instalações no Brasil, Polônia, Alemanha e EUA até 2020. No mesmo período, a empresa também investirá 10 bilhões de euros na região da Ásia e do Pacífico, com parceiros locais, com a metade do montante destinado à China.
A BASF espera que a indústria de produtos químicos continue a se beneficiar da recuperação da economia global em 2014. A empresa está investindo na ampliação de negócios, tanto industriais quanto de química, em mercados emergentes e desenvolvidos, segundo a empresa.
BASF informou nesta sexta-feira que está considerando investir mais de 1 bilhão de euros (US$ 1,39 bilhões) para construir um complexo de gás nos EUA que deve melhorar a sua posição de custo ao explorar o boom do gás de xisto no país.
A empresa disse que o investimento será o maior já feito em um só complexo na história da companhia. O local suprirá operações norte-americanas da BASF, ao converter gás natural em propileno.
O gás de xisto tornou a energia muito mais barata nos EUA, do que na Alemanha, que está se deslocando para as energias renováveis e proíbe efetivamente o “fracking”, um processo utilizado para explorar gás natural de xisto. A BASF, a maior empresa de produtos químicos do mundo, não tem intenção de sair do seu mercado de origem, mas tem deslocado algum investimento de pesquisa e produção para os EUA. A empresa estimou anteriormente que pode poupar 500 milhões de euros por ano em custos de energia se a sua fábrica de produtos químicos estiver localizada nos EUA
A BASF ainda está avaliando a quantidade e a localização exata do potencial investimento, mas disse que seria na Costa do Golfo.
A BASF informou que vai se concentrar neste ano em corte de custos, depois de reportar um aumento de cerca de 2% no lucro do primeiro trimestre para 1,48 bilhão de euros.
Entre outros assuntos, o CFO da BASF, Hans-Ulrich Engel, disse que observou mais incerteza devido à crise na Ucrânia. Contudo, ele disse que os negócios da empresa com a Rússia não tinham sido impactados e a proposta de troca de ativos com a Gazprom estava no caminho certo. A empresa alemã tem diversos investimentos no país. Fonte: Dow Jones Newswires.
