Desde que lançou o Movimento Brasil 200, que defende uma agenda econômica liberal e o conservadorismo nos costumes, o empresário Flávio Rocha foi atacado por Manuela D’Ávila, deputada estadual gaúcha do PCdoB; Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo pelo PT, e por Guilherme Boulos (detalhe), o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). “Eles não contrapõem uma ideia, só batem na canela”, diz Rocha. “Mostra que estou no caminho certo.” Em relação à Boulos, que acusou a Riachuelo de trabalho escravo, Rocha promete não deixar barato. “Vou processá-lo por mentir. Ele vai responder na Justiça.”

 

Macron, não. Em busca de um Reagan e de uma Thatcher

Rocha, que tem se posicionado politicamente com mais frequência, enxerga a corrida presidencial com preocupação. “Os candidatos só estão falando economês. Ninguém quer ser conservador como a sociedade anseia. O povo não quer um Macron, que é direita na economia e esquerda nos costumes”, diz ele, comparando com o presidente francês Emmanuel Macron. “Os candidatos que estão aí e outros que pretendiam se candidatar querem ser moderninhos. Está na hora de surgir um Reagan ou uma Thatcher”, diz Rocha, referindo-se ao ex-presidente americano Ronald Reagan (1911-2004) e a ex-primeira-ministra britânica, a Dama de Ferro, Margaret Thatcher (1925-2013).

(Nota publicada na Edição 1054 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Gabriel Baldocchi e Rodrigo Caetano)