O Banco do Brasil firmou um acordo de cooperação técnica com a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) na segunda-feira, 27. O acordo é voltado à elaboração e implementação de ações junto aos agricultores familiares ligados aos sindicatos rurais e federações vinculados à Contag.

O BB afirma que 15 milhões de agricultores poderão ser beneficiados. As iniciativas incluirão compartilhamento de conhecimentos, experiências e ferramentas para expandir a assistência creditícia no Pronaf, o programa do governo federal voltado à agricultura familiar. Haverá acompanhamento de iniciativas e avaliação de resultados.

“O acordo está alinhado à diretriz do BB de estabelecer parcerias para reforçar e ampliar a assistência creditícia aos produtores e produtoras da agricultura familiar e a oferta de produtos e soluções para atendimentos de suas necessidades, incluindo também capacitação e disseminação de boas práticas, tecnologias e assistência técnica, contribuindo assim para a melhoria de vida e renda no campo”, afirma em nota o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Lage.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirma que 70% dos alimentos consumidos no País vêm da agricultura familiar. “Esse convênio entre o BB e a Contag, instituições parceiras da Agricultura Familiar, certamente vai concretizar oportunidades para mudança de realidades e de vidas das pessoas do campo, ampliando e democratizando a distribuição de recursos do Pronaf.”

Na safra 2023/2024, até a última segunda, o BB liberou mais de R$ 11,7 bilhões em financiamentos para a agricultura familiar, que é um dos pilares da gestão da presidente Tarciana Medeiros. Foram R$ 6,6 bilhões em operações de custeio, e R$ 5,1 bilhões em investimentos, em 159 mil contratos. Há outros R$ 4,2 bilhões em análise e contratação para liberação no curto prazo.

O volume de desembolsos neste ano é maior que o do mesmo período da safra anterior, mesmo com a queda de 25% nos custos de produção, de acordo com o banco.

“Ao atuarmos com protagonismo na agricultura familiar, estamos levando recursos para famílias de brasileiras e brasileiros pretos, pardos, indígenas, quilombolas e demais pequenos produtores rurais”, diz Medeiros, em nota. “É uma das várias formas de atuação prática do banco, em parceria com o governo, em prol da igualdade social e racial no Brasil.”