As concessões de crédito livre dos bancos aumentaram 11,1% em dezembro, na comparação com novembro, para R$ 617,8 bilhões, informou o Banco Central. Elas cresceram 16,1% em 2024. Os dados não incorporam ajustes sazonais.

Concessões para pessoas físicas aumentaram 2,4%, para R$ 309,6 bilhões. No ano, avançaram 14,6%. As concessões para empresas cresceram 21,4% no mês. Em 2024, têm alta de 18,0%.

A taxa média de juros no crédito livre passou de 40,9% em novembro (dado revisado) para 40,8% em dezembro do ano passado, informou o BC. Em dezembro de 2023, a taxa era de 40,6%.

O juro médio do crédito livre para pessoas físicas caiu de 53,2% em novembro (dado revisado) para 53,0% em dezembro. A taxa média cobrada das empresas passou de 21,7% (dado revisado) para 22,1%.

A taxa do cheque especial caiu de 138,2% (revisado) para 136,0% no período. A do crédito pessoal aumentou de 44,4% para 45,9%.

Os bancos brasileiros oferecem parcelamento de dívidas no cheque especial desde 2018, válida para débitos maiores que R$ 200. Em 2020, o BC passou a limitar os juros do cheque especial a 8% ao mês, ou 151,82% ao ano.

O juro médio no crédito para aquisição de veículos aumentou de 26,4% em novembro para 27,5% em dezembro.

A taxa média no crédito total, que inclui operações livres e direcionadas (com recursos da poupança e do BNDES), subiu de 28,5% (dado revisado) para 28,7% na passagem de novembro para dezembro. Em dezembro de 2023, estava em 28,2%.

O Indicador de Custo de Crédito (ICC) passou de 21,7% para 21,5%. O índice mostra o volume de juros pagos, em reais, por consumidores e empresas no mês, considerando todo o estoque de operações, dividido pelo próprio estoque. Na prática, reflete a taxa de juros média efetivamente paga pelo brasileiro nas operações de crédito contratadas no passado e ainda em andamento.