A popularização dos Brazilian Depositary Receipts (BDRs) mostra que o investidor brasileiro está cada vez mais atento às oportunidades globais. Até 2020, os BDRs movimentavam cerca de R$ 124 milhões por dia. A flexibilização das regras de acesso ao produto e o aumento do interesse por ativos internacionais mudaram esse cenário de forma expressiva. Hoje, o mercado registra em média R$ 985 milhões negociados diariamente.

O número de investidores também acompanhou essa evolução: cresceu mais de sete vezes no período, evidenciando que o acesso a empresas globais deixou de ser privilégio de poucos. Os números constam no anuário de BDRs da B3, lançado nesta segunda-feira (08).

Além do crescimento no volume negociado e no número de investidores, a evolução dos BDRs também se reflete na ampliação do estoque e da quantidade de ativos disponíveis. Em 2020, havia 608 ativos listados e um estoque de R$ 16 bilhões; hoje, esses números saltaram para 835 ativos e R$ 50 bilhões, segundo dados de 2025. Essa expansão não se limita ao acesso a empresas dos Estados Unidos: investidores podem adquirir BDRs que representam companhias europeias, canadenses, colombianas, chinesas, entre outras.

O que são BDRs?

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são certificados que representam ações de empresas estrangeiras e permitem ao investidor brasileiro acessar companhias globais diretamente pela B3.

Quais foram os BDRs mais negociados nos últimos 12 meses?

1º – JBS (JBSS32) – R$ 178 milhões negociados diariamente

2º – Tesla (TSLA34) – R$ 127 milhões negociados diariamente

3º – Nvidia (NVDC34) – R$ 116 milhões negociados diariamente

4º – Banco Inter (INBR32) – R$ 84 milhões negociados diariamente

5º – XP Inc (XPBR31) – R$ 50 milhões negociados diariamente

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