A BeFly, maior ecossistema de negócios focado em turismo da América Latina, encerrou 2023 como maior emissor de passagens aéreas internacionais do Brasil. A empresa registrou vendas de US$ 521 milhões, de um total de US$ 3,7 bilhões em passagens aéreas emitidas no país, no ano passado, segundo o Relatório Smash.

O desempenho coloca a BeFly à frente de grandes concorrentes, como a CVC Corp e a Decolar, que ocupam as posições de segundo e terceiro lugares no relatório de 2023, respectivamente, com vendas de US$ 465 milhões e US$388 milhões.

O resultado indica um rápido avanço da empresa na venda de passagens aéreas internacionais e, na visão do CEO Marcelo Cohen, o acerto de sua estratégia de crescimento. No primeiro semestre de 2022, o mesmo relatório ainda mostrava a CVC à frente da BeFly. No período, a CVC Corp emitiu US$ 226,2 em tíquetes, enquanto a BeFly registrou vendas de US$ 150,5 milhões e, a Decolar, de US$ 120,5 milhões. Mas, desde então, a CVC, mergulhada em uma séria crise desde a descoberta de erros contábeis em 2020, passou a perder espaço para a rival, que vem investindo para crescer.

“A liderança é o resultado natural do foco que temos nos nossos clientes e em oferecermos sempre as melhores práticas, com o melhor atendimento. Nos dedicamos a inovar e adaptar nossos serviços para atender às demandas em constante evolução e às novas dinâmicas que surgem no mercado”, afirmou Cohen.

Hoje, de acordo com o executivo, a empresa opera com mais de 30 empresas em seu ecossistema, abrangendo diversas áreas, para atender as necessidades específicas de diferentes tipos de clientes. Outra frente de investimentos da BeFly, diz Cohen, são parcerias estratégicas com startups de tecnologia que buscam repensar e reinventar o conceito de viagem em todas as suas etapas. “A ideia é termos as melhores soluções do mercado, garantindo que sejam acessíveis e inclusivas para todos os tipos de viajantes”, diz.