PARIS (Reuters) – O ex-piloto de rali Mohammed Ben Sulayem, dos Emirados Árabes Unidos, foi eleito nesta sexta-feira como o primeiro presidente não europeu da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), anunciou a entidade mundial da modalidade nesta sexta-feira.

Ele substitui o francês Jean Todt, de 75 anos, que está se aposentando depois de três mandatos.

O ex-piloto de 60 anos, nascido em Dubai, concorria com o advogado britânico Graham Stoker, vice-presidente de Esporte de Todt desde 2009.

A FIA comanda a Fórmula 1, o Campeonato Mundial de Rali, o Campeonato Mundial de Endurance e a Fórmula E, entre outras séries.

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“Os votos foram contados e vencemos. Estamos empolgados por 62% de todos os clubes nos terem dado seu voto”, disse a campanha “FIA para Membros”, de Ben Sulayem, no Twitter. Um porta-voz da FIA confirmou o resultado.

A Fórmula 1 estará no alto das prioridades esportivas imediatas de Ben Sulayem, uma vez que a corrida de domingo passado que encerrou a temporada terminou com indignação depois que uma mudança de procedimento do safety car levou Max Verstappen, da Red Bull, à conquista do título.

O diretor de prova da FIA, Michael Mais, está no centro da polêmica e o chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, disse que o australiano “roubou” um oitavo campeonato recorde de seu piloto Lewis Hamilton.

A FIA concordou em analisar o processo de tomada de decisão e com um esclarecimento das regras.

Ben Sulayem, ex-vice-presidente da entidade e membro do Conselho Mundial de Automobilismo, tem em sua equipe a brasileira Fabiana Ecclestone, esposa do ex-manda-chuva da F1 Bernie Ecclestone. Ela será vice-presidente de Esporte para a América do Sul.

Todt, que não teve adversários na eleição de 2017, continuará como presidente de honra.

(Por Alan Baldwin, em Londres)

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