17/05/2024 - 16:50
Com 165 anos de existência, o grupo hospitalar Beneficência Portuguesa (BP) vai se tornar instituição de ensino superior. A companhia acaba de receber sinal verde do Ministério da Educação (MEC) para oferecer graduação nas áreas de enfermagem, medicina e psicologia. A universidade, no bairro paulistano do Paraíso, recebeu investimento de R$ 70 milhões e tem como meta faturar R$ 250 milhões nos próximos cinco anos – assim que a primeira turma estiver se formando. A cifra vai representar algo próximo a 10% da receita do grupo, que chegou a R$ 2,4 bilhões no ano passado. Segundo Denise Santos, CEO da BP, a boa reputação da marca na área hospitalar será a credencial para atrair alunos. A expectativa é chegar a 2,5 mil estudantes nos próximos dez anos. “Assim como estamos em posição de destaque no ranking dos mais renomados grupos hospitalares do País, não temos dúvidas de que estaremos no topo também da excelência na formação de profissionais para a saúde”, afirmou. Essa busca pela excelência passa pelo intercâmbio da BP com universidades internacionais. Hoje existem parcerias e convênios com instituições como Harvard University, dos EUA (Cardiologia), Institute of Medical Biology of Polish Academy of Sciences, da Polônia (Neurologia), Instituto Champalimaud, de Portugal (Oncologia), Instituti Charité, da Alemanha (Ginecologia), e Universidad de La Frontera, do Chile (Doenças Metabólicas). Outra estratégia da universidade da BP será o financiamento dos cursos para os alunos. A própria instituição vai buscar parcerias, privadas e públicas, para garantir o acesso, principalmente em medicina. “Tão importante quanto garantir uma altíssima qualidade no ensino é desenvolver formas de financiamento dos cursos, principalmente com empresas que tem interesse em formação de profissionais qualificados para a sustentação do negócio nas próximas décadas.”
Na onda dos nanoempréstimos
A CloQ, fintech de análise de crédito especializado em nanocrédito (R$ 100 a R$ 500), superou a marca de 10 mil operações em todo o Brasil e chegou a 70 mil cadastrados em sua plataforma. Fundada em 2018, a empresa enxerga imenso potencial de crescimento nos próximos anos, segundo Rafaela Cavalcanti, cofundadora e CEO da fintech. “Na CloQ, vivenciamos diretamente o impacto da exclusão financeira e, por isso, buscamos ajudar a transformar o Brasil”, disse a executiva pernambucana. “Quando opções de juros abusivos, como o rotativo do cartão, são o que restam para essas pessoas, os usuários ficam presos em um ciclo perigoso de dívidas, do qual é difícil escapar.”
Friboi aposta no churrasco e cervejinha
Uma das principais marcas da JBS, a Friboi quer aproveitar a alta no consumo de carnes para avançar no mercado de produtos para churrasco com a linha Maturatta, que entrou no ramo de linguiças. O objetivo é reproduzir o sucesso da categoria de hambúrgueres (que cresceu 139% em vendas no ano passado) e tornar as linguiças um item ainda mais tradicional no churrasco do brasileiro. “Realizamos uma série de pesquisas para sermos certeiros em cada marca”, disse Anne Napoli, diretora de marketing da Friboi. “Temos feito grande trabalho de divulgação da marca Maturatta, que é focada em churrasco.” Agora é só esquentar a churrasqueira!
Combustível, manutenção e conforto
Consumo de combustível, custo de manutenção, além de espaço e conforto são importantes na hora de comprar um automóvel. As três características foram apontadas por pelo menos seis em cada dez consumidores entrevistados. É o que mostra a pesquisa da OLX, maior classificado de autos do País. O carro dos sonhos mais citado é o tradicional e que dura bastante tempo, alternativa sinalizada por 20% dos respondentes. Os ecofriendly, como os elétricos, foram mencionados por 6% dos entrevistados. O estudo revela ainda que 74% dos respondentes acreditam que a inteligência artificial pode tornar os veículos mais seguros. “A geração nascida entre 1945 e 1964, é a maior interessada em automóveis com IA: 86% deles consideram comprar um carro com a tecnologia, sendo 30 pontos percentuais acima da média em relação às outras gerações”, disse Flávio Passos, vice-presidente da OLX. “No geral, quase três quartos dos entrevistados acreditam que a IA pode ser útil no aumento da segurança dos veículos.”
Setor calçadista com o pé na lama
Após excelente primeiro trimestre, com a criação de 6,57 mil vagas, o setor calçadista gaúcho mapeia o tamanho do estrago da enchente no estado na cadeia de suprimentos do setor. À MOEDA FORTE, o presidente da Abicalçados, Haroldo Ferreira, afirmou que será grande. “Sabemos que o impacto é muito forte na cadeia produtiva.” Maior exportador e segundo maior produtor de calçados do País, o Rio Grande do Sul possui 1,8 mil empresas de calçados que empregam, diretamente, mais de 85 mil pessoas. A entidade já disparou uma pesquisa aos associados para entender os prejuízos e buscar estratégias para a reconstrução do ecossistema calçadista do Rio Grande do Sul.