O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira (16) que vai enviar pelo menos US$ 800 milhões em armamentos para auxiliar a Ucrânia a se defender da invasão da Rússia. A ajuda foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos após súplicas do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski.

Em comunicado feito na Casa Branca, Biden anunciou um amplo arsenal de armamentos à distância: 800 sistemas antiaéreos, 100 drones antiéreos, 9 mil lanças mísseis, 7 mil armas pequenas, entre lançadores de granada e espingardas (shotguns), e outros equipamentos militares.

+ Rússia nega relato de embaixada dos EUA de que tropas atiraram em ucranianos na fila do pão
+ Corte Internacional decide que Rússia deve retirar tropas da Ucrânia

O envio de armas ocorre no mesmo dia em que Zelensky disse que as negociações de cessar-fogo com a Rússia tornam-se “mais realistas”. Sergei Lavrov, chanceler da Rússia, declarou que “há alguma esperança de acordo”, mediante neutralidade da Ucrânia em relação à Otan.

“Esta pode ser uma batalha longa e difícil, mas o povo americano será firme no apoio ao povo da Ucrânia diante dos ataques imorais e antiéticos de Putin à população civil”, afirmou Biden.

Washington ainda negou os pedidos feitos por Zelensky de fechar o espaço aéreo da Ucrânia para evitar bombardeio aéreo russo em hospitais, escolas e alvos civis.

A Casa Branca, segundo o jornal Washington Post, enfrenta pressão do Congresso para aumentar o suporte à Ucrânia, mas com os cuidados necessários para evitar uma escalada ainda maior e um conflito direto com a Rússia.

Este foi o segundo pacote de armamentos enviado pelos Estados Unidos às defesas ucranianas. Nesta terça (15), o país enviou outros 100 lançadores de granadas, 5 mil rifles, 1 mil pistolas, 400 metralhadoras e 400 espingardadas.