Por Mike Stone

WASHINGTON (Reuters) – O maior pedido de orçamento de defesa dos Estados Unidos em tempos de paz, de 886 bilhões de dólares, inclui um aumento salarial de 5,2% para tropas e a maior alocação já registrada para pesquisa e desenvolvimento, com a guerra da Rússia na Ucrânia estimulando a demanda por mais gastos na área.

O pedido de Biden destina 842 bilhões para o Pentágono e 44 bilhões de dólares para programas relacionados à defesa no Bureau Federal de Investigação, o FBI, no Departamento de Energia, e em outras agências.

O Congresso sinalizou, como costuma fazer, que aumentará os gastos com defesa em relação ao pedido de Biden durante o longo processo orçamentário que esse pedido inicia. O Senado e a Câmara normalmente aprovam projetos de lei que estabelecem políticas e níveis de investimentos para o Pentágono muito mais tarde no ano.

O Congresso e o governo estão de olho em uma guerra possivelmente prolongada na Ucrânia e em possíveis conflitos futuros com a Rússia e a China.

“Nossa maior medida de sucesso, e a que usamos com mais frequência por aqui, é garantir que a liderança da RPC (República Popular da China) acorde todos os dias, considere os riscos de agressão e conclua: ‘hoje não é o dia'”, disse a vice-secretária de Defesa dos EUA, Kathleen Hicks, na segunda-feira.

As relações entre os Estados Unidos e a China tornaram-se altamente controversas em questões que vão do comércio à espionagem, já que cada vez mais as duas potências competem por influência em partes do mundo distantes de suas próprias fronteiras.

(Reportagem de Mike Stone em Washington)

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