Bitcoin renovou sua máxima histórica durante essa quinta-feira, 10, atingindo o patamar de US$ 113 mil pela primeira vez na história.

+Moeda local em transações internacionais é uma tendência sem volta, diz Lula

A cotação do Bitcoin chegou a US$ 113.717 às 15h do horário de Brasília.

A renovação dos recordes ocorre em meio a um cenário de continuidade do fluxo de capital de institucionais, dado que no segundo trimestre desse ano 159 mil BTC foram comprados por companhias listados em bolsa – fazendo o total em tesouraria bater US$ 91 bilhões (ou 4% da oferta total) segundo dados da Bitwise.

O cenário é corroborado pela criação de mais ETFs que tem facilitado a compra por parte de bancos, gestoras e empresas nesse contexto de mudança no pensamento global em relação ao Bitcoin como uma reserva de valor.

Há também um momento de mercado favorável, com uma liquidação massiva de posições short – quando há uma aposta na queda do ativo – de mais de US$300 milhões em posições perdedoras que foram forçadas a recomprar, gerando forte pressão de alta.

O cenário de dólar mais fraco e as decisões mais recentes do Federal Reserve (Fed) também tem servido como um driver positivo para a criptomoeda.

Bitcoin tem 2025 positivo em meio a EUA visando ser hub de criptomoedas

De um modo geral o ano tem sido positivo para criptomoedas dado que o presidente dos EUA, Donald Trump, acena desde a campanha para um ambiente mais amigável para esse mercado – citando que pretende tornar os Estados Unidos um hub de criptos.

Recentemente a Trump Media e Technology Group entrou com pedido na Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA) para o registro inicial do Truth Social Crypto Blue Chip ETF, um ETF de criptomoedas da empresa do republicano.

A companhia já declarou que esse ETF investirá em Bitcoin, ether, solana, cronos e ripple de forma direta, com 70% dos ativos investidos em Bitcoin, 15% em Ether, 8% em SOL, 5% em CRO e 2% em XRP.