Pesquisa realizada pelo Google afirma que os consumidores tinham planos para comprar na Black Friday de 2023 mais do que de fato compraram. Em evento realizado na manhã desta quarta-feira, 11, os dados foram apresentados como provocação para que empresários busquem em 2024 estratégias que atendam os desejos da população e que também a surpreendam.

Os dados apontam que, em julho de 2023, cerca de 60% dos consumidores esperavam comprar algum produto na data, importada dos Estados Unidos como um suposto dia de boas ofertas. No entanto, apenas 54% compraram alguma coisa e, destes, 40% compraram menos do que desejavam. O motivo foi a ausência de ofertas atraentes.

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Em 2023, as buscas por produtos teriam encontrado cerca de 17% menos ofertas do que no ano anterior, o que impactou os resultados. “As pessoas estavam lá, o Google e as marcas estavam lá, mas com pouco menos apetite”, afirma Salvanha. “Deixamos dinheiro na mesa, porque as pessoas queriam comprar.”

“Percebemos que houve um descompasso entre o apetite do consumidor e as ofertas anunciadas pelo varejo e muito do potencial ficou na mesa, gerando um resultado menos expressivo”, avalia Gleidys Salvanha, diretora-geral de negócios para Varejo e Tecnologia do Google Brasil.

Outro dado que corrobora a hipótese é o número de pesquisas e de cliques nos produtos. “Todo ano na Black Friday a gente vê os volumes de buscas crescendo muito no Google e o volume de cliques dos resultados desta busca crescem ainda mais”, diz Salvanha. No entanto, em 2023, as buscas cresceram 7 p.p. e os cliques encolheram 2 p.p.

Ainda segundo a pesquisa realizada pela empresa, cerca de 65% dos consumidores tem a sensação de que todo ano as ofertas da Black Friday “são mais ou menos a mesma coisa”, mas esperam mais novidades em 2024. Neste ano, a data de descontos está marcada para 29 de novembro.