O BNDES está se juntando a um grande banco nacional e outras instituições na criação de uma certificadora de carbono. Conforme revelou com exclusividade ao Estadão/Broadcast o presidente da instituição pública, Aloizio Mercadante, o anúncio será feito na próxima terça-feira, 11, em evento paralelo durante a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30).

Para Mercadante, a certificadora é de enorme importância pois “não se pode comparar um hectare de floresta da Amazônia com um hectare de pinus, como querem nesse mercado”. Ele lembra que a biodiversidade na floresta tropical é muito maior e defende que o restauro com plantas nativas preserva uma biodiversidade fundamental para o futuro da humanidade.

“É importante tanto para pesquisa farmacológica, quanto para alimentação quanto para os serviços ambientais que a floresta presta para a sociedade”, afirma. “A certificadora é uma disputa dura com os países do Norte”, acrescenta.