A notícia musical mais comentada na semana que passou foi a compra pela Universal Music do catálogo inteiro de Bob Dylan por 300 milhões de dólares por cerca de 600 canções, incluindo das primeiras gravações do artista no início dos anos 60, ao seu mais recente disco Rough and Rowdy Ways, lançado em junho de 2020.

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Mas ele não é o único a vender sua obra inteira. Uma semana antes de Dylan, a cantora e compositora Stevie Nicks, do Fleetwood Mac, vendeu a uma editora, a Primary Wave Music, todas suas canções, um volume bem inferior às 600 de Bob Dylan, por 80 milhões de dólares. E tem mais gente pondo catálogo à venda, como por exemplo, David Crosby, que integrou dois grupos clássicos dos anos 60 e 70, The Byrds e Crosby, Stills, Nash & Young

Crosby confessa que está vendendo sua obra por necessidade. Com a mesma idade de Dylan, bem menos músicas regravadas, e poucos sucessos internacionais, ele acusa as plataformas por streaming de o roubarem: “Não posso fazer shows, e o streaming está roubando o dinheiro de minhas gravações”, escreveu David Crosby no Twitter.