O governo federal anunciou a inclusão de três grupos ao rol de prioridades do Bolsa Família: famílias com pessoa em situação de rua, em situação de risco social associado à violação de direitos, identificada no Prontuário SUAS; e famílias com pessoa identificada, pelo Ministério da Saúde, em situação de risco para insegurança alimentar.

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As novas categorias unem-se a outras já definidas como prioritárias para o programa: famílias com integrantes em situação de trabalho infantil; com integrantes libertos de situação análoga à escravidão; famílias quilombolas e indígenas; e famílias com catadores de material reciclável.

Os grupos prioritários conseguem passar na frente de famílias sem prioridade que aguardam na fila do programa.

Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, “o objetivo é aumentar o nível de proteção social, de segurança de renda e de segurança alimentar em favor de famílias que se encontram em situação de alto risco social”.

Quem tem direito ao Bolsa Família?

Para ter direito ao Bolsa Família, a principal regra é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês.

Por exemplo, se apenas um integrante da família tem renda e recebe um salário mínimo (R$ 1.518), e nessa família há sete pessoas, a renda de cada um é de R$ 216,85. Como está abaixo do limite de R$ 218 por pessoa, essa família tem o direito de receber o benefício.

Qual o valor do benefício?

O Governo Federal repassa o valor mínimo de R$ 600 por família inscrita, com adicionais conforme a composição do grupo:

  • O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança.
  • O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos
  • E outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

Os pagamentos são feitos pelo aplicativo Caixa Tem ou podem ser sacados em caixas eletrônicos por quem tem o cartão do programa social.

Como se inscrever no Bolsa Família?

Para receber é preciso estar no Cadastro Único do Governo Federal, com os dados corretos e atualizados. Esse cadastramento é feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os CRAS. É preciso apresentar o CPF ou o título de eleitor.

Lembrando que, mesmo inscrita no Cadastro Único, a família não entra imediatamente para o Bolsa Família. Todos os meses, o programa identifica, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas e que começarão a receber o benefício.