Por Sergio Caldas

São Paulo, 31/10/2023 – As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, após uma inesperada contração na manufatura chinesa, mas a de Tóquio avançou, à medida que o Banco do Japão (BoJ) basicamente reafirmou sua postura ultra-acomodatícia.

+ Dívida pública da China está em nível razoável e riscos são controláveis, diz vice-ministro

Na China continental, o Xangai Composto teve baixa marginal de 0,09% hoje, a 3.018,77 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,53%, a 1.874,51 pontos.

Dados oficiais mostraram que o PMI industrial da China caiu para 49,5 em outubro, com a leitura abaixo de 50 sinalizando que o setor manufatureiro voltou a se contrair. A previsão de analistas era de ligeira redução do PMI, a 50,1.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve queda de 1,69% em Hong Kong, a 17.112,48 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 1,41% em Seul, a 2.277,99 pontos, e o Taiex registrou perda de 0,92% em Taiwan, a 16.001,27 pontos.

Por outro lado, o Nikkei subiu 0,53% em Tóquio, a 30.858,85 pontos, após o BoJ deixar sua política monetária ultra-acomodatícia praticamente inalterada. O BC japonês, porém, alterou sua linguagem sobre os bônus do governo japonês (JGB) de 10 anos, permitindo, na prática, que o juro do papel ultrapasse um “ponto de referência” de 1%.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou levemente no azul hoje, ignorando o PMI chinês e se apoiando nos sólidos ganhos de Wall Street ontem. O S&P/ASX 200 avançou 0,12% em Sydney, a 6.780,70 pontos.

Contato: sergio.caldas@estadao.com