As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, 11, enquanto investidores avaliaram novos dados econômicos chineses e comentários sobre o possível abandono da política de juros negativos no Japão.

Na China continental, o dia foi de ganhos após a última leva de indicadores locais apontarem sinais de estabilidade. O índice acionário Xangai Composto subiu 0,84%, a 3.142,78 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,90%, a 1.952,91 pontos.

+ China afrouxa regras para seguradoras investirem em ações, em novo estímulo à economia

Pesquisa do fim de semana mostrou que os preços ao consumidor chinês subiram 0,1% na comparação anual de agosto, menos que o esperado, após caírem 0,3% em julho. Os bancos da China, por sua vez, liberaram mais empréstimos do que se previa no mês passado.

Já em Tóquio, o Nikkei caiu 0,43% nesta segunda-feira, a 32.467,76 pontos, à medida que o iene saltou ante o dólar e o rendimento do bônus do governo japonês (JGB) de 10 anos atingiu o maior nível desde janeiro de 2014, a 0,705%, após o presidente do Banco do Japão (BoJ), Kazuo Ueda, dizer em entrevista que acabar com a atual política de juros negativos será uma opção se os ganhos dos preços parecerem sustentáveis. No índice Nikkei, quedas nas ações de imobiliárias e de tecnologia mais do que compensaram um avanço nos papéis de bancos.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng recuou 0,58% em Hong Kong, a 18.096,45 pontos, pressionado por ações do setor imobiliário, após relatos de que o gigante bancário HSBC pretende elevar taxas de hipoteca no território semiautônomo, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,36% em Seul, a 2.556,88 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos, e o Taiex ficou no vermelho em Taiwan, com declínio de 0,86%, a 16.432,95 pontos.

Oceania

Na Oceania, a bolsa australiana teve desempenho positivo, ajudado por ações de gestores de fundos e bancos.

O S&P/ASX 200 garantiu alta de 0,50% em Sydney, a 7.192,30 pontos.

A semana

Ao longo da semana, a atenção de investidores na Ásia e no Pacífico vai se voltar para os últimos números de inflação dos EUA, assim como os de indústria e varejo da China.

*Com informações da Dow Jones Newswires