As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta, depois de operarem enfraquecidas durante parte da sessão desta sexta-feira, 28, marcada pelo impacto de uma falha técnica na plataforma do CME nos EUA. Investidores seguem atentos ao cenário macroeconômico, fragilidade das negociações de paz na Ucrânia e baixa liquidez global graças ao pregão encurtado em Wall Street após o feriado de Ação de Graças.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,27%, a 9.720,51 pontos, com ganho de 2,2% na semana. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,25%, a 23.828,25 pontos, e avançou 2,9% na semana. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,29%, a 8.122,71 pontos, em alta semanal de 2,1%. Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,32%, a 43.357,01 pontos, e valorizou 1,7% no confronto semanal. Em Madri, o Ibex 35 registrou ganhos de 0,06%, a 16.371,60 pontos, em alta de 3,3% nos últimos 7 dias. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,14%, a 8.110,74 pontos, mas avançou 0,5% na semana. As cotações são preliminares.

As bolsas da Europa começaram o pregão sem ímpeto e seguiram com poucas oscilações, conforme os mercados digeriam dado preliminar de inflação da Alemanha, em linha com expectativas, e queda inesperada nas vendas do varejo alemão, além de dados do Produto Interno Bruto (PIB) da França e de Portugal.

Após a resolução de problemas no CME e da abertura dos mercados em Wall Street, as bolsas europeias ganharam força e firmaram alta modesta na maioria das praças, estendendo ganhos semanais. Para a DWS, o próximo ano tende a ser mais favorável para ações e crédito corporativo na Europa, apoiado por expansão econômica moderada, lucros mais fortes e uma política monetária menos restritiva.

No Stoxx 600, o subíndice de recursos básicos liderava ganhos (+0,9%) em ampla margem de diferença, em linha com a alta robusta do cobre entre commodities. Já o subíndice bancário oscilava volátil, pressionado pelas fortes perdas do Monte dei Paschi di Siena (-2,2%) em Milão, que enfrenta uma investigação relacionada a sua aquisição do Mediobanca.

No front corporativo, a Delivery Hero saltou 15,51% em Frankfurt, após um acionista defender uma revisão estratégica da companhia, segundo a Bloomberg.

*Com informações da Dow Jones Newswires