As bolsas de Nova York retomaram o ímpeto e fecharam em alta nesta sexta-feira, 26, após a leitura do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) vir em linha com as expectativas, alimentando apostas em cortes nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O índice Dow Jones avançou 0,65%, aos 46.247,29 pontos. O S&P 500 encerrou o pregão em alta de 0,59%, nos 6.643,70 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 0,44%, encerrando em 22.484,07 pontos. Na semana, os índices recuaram 0,15%, 0,31% e 0,65%, respectivamente.

Após a leitura do PCE, a ferramenta de monitoramento do CME Group mostrava que as chances de redução dos juros voltou a ganhar força para a próxima reunião em outubro, bem como no horizonte até dezembro.

A vice-presidente de Supervisão do Fed, Michelle Bowman, voltou a alertar que um ajuste na política monetária pode ter que ser feito em um ritmo mais rápido e em um grau maior no futuro, assim como o presidente da distrital de Richmon, Tom Barkin, que apoiou uma “tesourada” para manter o mercado de trabalho americano saudável.

Apesar das maiores expectativas com os cortes de juros, uma nova rodada de tarifas anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, afetou ações dos setores atingidos, como o farmacêutico.

Eli Lilly subiu 1,36%, já que a farmacêutica pode se isentar de tarifas, por ter anunciado grandes investimentos na produção nos EUA. As concorrentes AbbVie (+0,94%), Merck (+1,21%) e Amgen (+0,66%) também avançaram, enquanto o ADR da dinamarquesa Novo Nordisk caiu 0,79%.

Ainda em reflexo das tarifas do republicano, a Williams-Sonoma teve leve alta de 0,17%. Os papéis da Intel avançaram 4,44%, com notícias de que a gigante de tecnologia contatou a Apple (-0,55%) solicitando um investimento.

*Com informações da Dow Jones Newswires