24/09/2022 - 12:15
Em comício em Campinas, o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, ressaltou que, após as eleições, resolverá “a questão” do decreto das armas. Há alguns dias, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu levar o controle das armas de volta ao patamar de 2004, suspendendo decretos que flexibilizavam a compra e o porte.
“O Brasil não é um País onde alguns acham que são donos dele”, afirmou o candidato. “Eu não mando no Brasil, tenho os meus limites; o governador não manda em seu Estado, tem os seus limites. Assim como qualquer Poder, como qualquer pessoa, por mais que possa muito, não pode tudo.”
O chefe do Executivo afirmou que desde quando assumiu o governo, o patriotismo voltou a aflorar no País. “Cada vez que ando por este Brasil, mais as cores verde e amarela eu vejo por esses lugares. Voltamos a ter orgulho da nossa pátria.” Comparando o Brasil com outros países, o presidente disse que o País ainda é uma potência livre. “Assim como eu jurei lá atrás, quando militar, dar minha vida pelo Brasil, tenho certeza que todos vocês, se preciso for, darão suas vidas pela liberdade. Repito: povo armado não será escravizado. Ninguém roubará a nossa liberdade”, disse.
Bolsonaro voltou a citar a suposta perseguição a religiosos na Nicarágua, dias depois de ter oferecido o País para refúgio de quem estiver se sentindo em situação de risco. “Aquele cara que faz esse abuso lá é amigo do ladrão que é candidato aqui no Brasil”, disse, voltando a citar indiretamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Daniel Ortega.