13/08/2014 - 11:53
A Bovespa perdeu força na última hora de negociação, pressionada por vendas de ações da Vale e de siderúrgicas, mas se recuperava há pouco, puxada pelas ações da Petrobras, que sobem mais de 1,0%. Por volta das 11h40, o Ibovespa exibia alta de 0,45%, aos 56.697,05 pontos. O vencimento de Índice Futuro nesta tarde adiciona volatilidade ao pregão.
No caso da Vale, os papéis acompanham o desempenho de seus pares no mercado internacional, após uma nova bateria de dados que indicam desaceleração da economia chinesa. A produção industrial e as vendas no varejo no gigante asiático desaceleraram em julho na base anual, enquanto os empréstimos bancários no mês passado e as vendas de imóveis nos primeiros sete meses do ano caíram forte. No setor de siderurgia, CSN ON perdia 1,83% e Gerdau PN exibia queda de 1,38%.
Em contrapartida, as ações do Banco do Brasil lideravam as altas do Ibovespa, com ganhos de 3,41%, cotada a R$ 28,51 às 11h21. Operadores não encontravam motivos que justificassem a boa performance do papel, mas classificaram como levemente positiva a parceria com a Votorantim Finanças e o Banco Votorantim para a ampliação da capacidade comercial e de prospecção de novos negócios por correspondentes bancários, com foco no segmento de crédito consignado, anunciada na terça-feira, 12.
Em Nova York, às 11h27, o Dow Jones subia 0,21%; o S&P500 ganhava 0,34%; e o Nasdaq avançava 0,61%. Na Zona do Euro, a Bolsa em Londres subia 0,11%; o CAC40 em Paris, +0,53%; e o DAX alemão, +1,01%.
Nos EUA, o segundo indicador esperado hoje também veio pior do que o esperado. Os estoques das empresas dos EUA subiram 0,4% em junho ante maio, acima da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que esperavam acréscimo de 0,3%. Também em junho ante o mês anterior, os estoques do varejo aumentaram 0,5%.
No câmbio, o dólar à vista permaneceu em baixa, com ajuda adicional do leilão de rolagem de swap cambial. Às 11h34, a moeda à vista recuava 0,44%, a R$ 2,2690; e o dólar para setembro de 2014 também caía 0,44%, a R$ 2,280.
No mercado de juros, a liquidez continua fraca em meio a expectativas por novas pesquisas eleitorais. Com isso, não há um viés definido ao longo da curva a termo e os DIs rondam os níveis dos ajustes. Às 11h30, na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 estava na máxima, com taxa de 10,84%, no mesmo nível do ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 projetava taxa de 11,59%, de 11,57% no ajuste da véspera; e o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 11,79%, de 11,78% ontem.