A Bovespa opera com viés de alta desde o início da sessão nesta quarta-feira, 1, mas desacelerou os ganhos em meio à abertura das bolsas em Nova York. O Ibovespa se apoia também nas blue chips Petrobras e Vale e na persistente valorização dos mercados acionários na Europa. Os ajustes internos também são relativamente limitados pelas quedas do petróleo e dos metais no exterior.

Predomina hoje a esperança de que as autoridades europeias cheguem a um acordo que evite a saída da Grécia da zona do euro, apesar do calote do país ao Fundo Monetário Internacional (FMI) ontem. No domingo, a Grécia realiza um plebiscito para perguntar à população se ela concorda ou não com as propostas dos credores. Nos EUA, os dados de emprego privado acima do esperado em junho também dão suporte aos índices acionários.

Os ajustes iniciais na bolsa local precificam ainda a alta do PMI da indústria no Brasil, para 46,5 em junho, ante 45,9 em maio. Há expectativas pela assembleia geral extraordinária (AGE) da Petrobras. O encontro de acionistas deve aprovar a reforma do estatuto social da companhia e também a eleição de suplentes no conselho de administração, após o adiamento ontem à noite da votação no Senado do projeto de lei que desobriga a companhia de participar com 30% nos projetos do pré-sal.

Sem impacto direto sobre os negócios, os agentes de renda variável monitoram ainda a pesquisa CNI/Ibope, que aponta piora na avaliação do governo Dilma e queda da confiança na presidente para o índice desde o início do governo em 2011.

Às 10h35, o Ibovespa subia 0,21%, aos 53.191,84 pontos, ante uma máxima mais cedo aos 53.390,50 pontos (+0,58%). Petrobras ON, +0,29%, e a PN, +0,16%. Vale PNA, +0,64%, e a ON, +0,49%.

Em Nova York, no mesmo horário, o Dow Jones subia 0,91%; o S&P500, +0,78%; e o Nasdaq, +0,94%.

Na Europa, o viés de alta é generalizado nas bolsas, enquanto o euro se mantém em baixa, a US$ 1,1074 no horário acima, ante US$ 1,1137 no fim da tarde de ontem.