UTRECHT, Holanda (Reuters) – Chame isso de lei das consequências não intencionais. As braçadeiras “OneLove” proibidas pela Fifa na Copa do Mundo no Catar estão vendendo como água.

As braçadeiras, destinadas a enviar uma mensagem de tolerância, conexão e oposição a todas as formas de discriminação, estão no centro das atenções desde que a Fifa ameaçou vários capitães de times europeus com cartões amarelos se eles as usassem para apoiar as pessoas LGBTQ no Catar, onde a homossexualidade é ilegal.

Agora, a empresa que fabrica as braçadeiras em Utrecht, na Holanda, diz que o objeto esgotou depois de enviar 10.000 unidades, principalmente nas últimas duas semanas.

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“O grande boom veio na verdade com a Copa do Mundo chegando e com certeza a declaração da Fifa de não permitir essas braçadeiras de capitães em campo”, disse o CEO da Badge Direct BV, Roland Heerkens, em entrevista.

A demanda pelas braçadeiras, lançadas originalmente em 2020 como parte de uma campanha de inclusão da federação holandesa de futebol, era apenas “mais ou menos” até este verão, disse Heerkens.

O design apresenta uma bandeira do arco-íris em forma de coração com um número 1 no meio, cercada pelo texto “One Love” em ambos os lados e as palavras “futebol conecta” abaixo.

A campanha da federação holandesa se opõe à discriminação com base em raça, cor da pele, orientação sexual, cultura, fé, nacionalidade, gênero, idade e “todas as outras formas de discriminação”.

(Reportagem de Toby Sterling)

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