A ação da Serena está chamando atenção com uma alta de 30% desde 1° de janeiro, em meio a um volume crescente de negociações. Essa outperformance vem depois do papel se esborrachar no ano passado, caindo de R$ 15 para pouco mais de R$ 5 no final de dezembro. A alta é a maior do setor de energia este ano, e se compara a um ganho de apenas 4% do Ibovespa.

O price action está fazendo o mercado especular que a empresa passará por algum evento no curto prazo, seja uma venda de seu ativo nos Estados Unidos, um spinoff da operação americana, ou mesmo uma OPA de fechamento de capital.

A recuperação no valor de mercado da Serena vem num momento em que o setor de geração renovável sofre com uma questão estrutural (os parques não estão gerando a energia esperada) e outra regulatória (o chamado curtailment).

O ONS tem limitado a injeção na rede das geradoras de energia renovável – principalmente no Nordeste — para evitar uma sobrecarga do sistema (por exemplo, por falta de linhas de transmissão ou questões de segurança operacional dado o caráter intermitente das renováveis), ou porque a produção está maior que a demanda.

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