01/06/2016 - 0:00
A Hungria quer dobrar o volume de negócios com o Brasil, dos atuais € 500 milhões anuais, para € 1 bilhão até 2018, entre investimentos diretos e intercâmbio comercial. Segundo o vice-chanceler László Szabó, o País é uma das prioridades da estratégia de política externa húngara batizada de “Abertura para o Sul”, implantada a partir do ano passado.
Szabó, foi a principal atração do Fórum Empresarial Brasil-Hungria, realizado na segunda quinzena de maio na sede da Confederação Nacional do Comércio, no Rio de Janeiro, promovido pelo escritório Nelson Wilians & Advogados Associados e pela Brazilian-Hungarian Trading House (ITH).
De acordo com Szabó, nos últimos cinco anos, o governo húngaro fez exatamente o contrário do que o governo brasileiro está fazendo agora com a economia, pois já tinha a experiência de ter contornado a crise de 2009.
Com uma série de medidas de estímulo, como a redução de impostos para empresas e indústrias, flexibilização das leis trabalhistas e melhora nas condições de investimento no país, ano passado a Hungria bateu todos os recordes, reduzindo o desemprego de 12% para 6%.
“Em decorrência, fomos apontados pela revista Forbes com um dos melhores destinos para investimentos”, afirmou Szabó. Segundo ele, os empresários húngaros estão particularmente interessados em investir nos setores de água e esgoto e de saúde, no Brasil.