O Brasil alcançou um recorde de 67,109 milhões de trabalhadores ocupados contribuindo para instituto de previdência no trimestre encerrado em setembro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Porém, os dados mostram que aumentou mais o número de pessoas trabalhando do que o de contribuintes para previdência. A proporção de colaboradores entre os ocupados recuou de 65,2% no trimestre até junho para 65,1% no trimestre até setembro.

+Desemprego cai para 6,4% no país, segunda menor taxa da série histórica

“Trabalhadores informais, de modo geral, não são contribuintes para institutos de previdência”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Desemprego na mínima da série histórica

A taxa de desemprego brasileira encerrou o terceiro trimestre no menor nível desde o final de 2013, em um resultado abaixo do esperado que mostra que o mercado de trabalho segue aquecido.

Nos três meses até setembro a taxa de desemprego ficou em 6,4%, de 6,9% no segundo trimestre, e ante os 7,7% vistos no mesmo período do ano passado.

“Estamos consolidando uma queda constante e contínua do indicador, e esse terceiro trimestre mostra uma cenário positivo”, disse Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE.

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado cresceram 1,5% na base trimestral, enquanto os que não tinham carteira aumentaram 3,9%, com o contingente total em cada um batendo novos recordes. Os empregados do setor público também chegaram a um recorde, de 12,785 milhões.