O Brasil tinha 596,3 mil unidades de Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (Fasfil) atuando no País no ano de 2023, segundo levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O universo de fundações privadas e associações sem fins lucrativos cresceu 4% em relação a 2022, 23 mil a mais em apenas um ano. Mais de um terço delas, 210,7 mil (35,3% do total) eram entidades religiosas; 89,5 mil (15%) eram relacionadas a cultura e recreação; 80,3 mil (13,5%), desenvolvimento e defesa de direitos; 69,5 mil (11,7%), associações patronais e profissionais; 54 mil (9,0%), assistência social; 28,9 mil (4,8%), educação e pesquisa; 5,5 mil (0,9%), meio ambiente e proteção animal; 626 (0,1%), habitação; e 49,1 mil (8,2%), outros ramos de finalidades institucionais.

O Sudeste é a região com maior concentração de fundações privadas e associações sem fins lucrativos, com 43,2% das unidades, seguido por Nordeste (22%) e Sul (19,5%).

O número de pessoas assalariadas trabalhando nessas organizações cresceu 3,3% em 2023, 87 mil novos postos formais em um ano, totalizando 2,7 milhões de ocupados. O valor médio pago por essas entidades aos assalariados foi de 2,8 salários mínimos, R$ 3.630,71, alta de 5,4% ante 2022.

As mulheres representaram 68,9% do pessoal ocupado nessas entidades, mas ganhavam 81% da remuneração dos homens. Em 2023, 85,6% das fundações privadas e associações sem fins lucrativos, 510,6 mil, não possuíam nenhum empregado formalizado.

O ramo de Educação e Pesquisa empregava 27,7% dos trabalhadores das Fasfil, embora somassem apenas 4,8% das entidades existentes.