Com participação de 0,5% em 2012, a sueca Electrolux enfrenta grandes desafios na China, maior mercado consumidor do mundo. O alto custo de produção, comparado ao custo chinês e a concorrência local de empresas como Haier Group e a GD Midea Holding Co fizeram com que a empresa repensasse sua estratégia no país. 

Para retomar seu objetivo de quinze anos, quando a empresa pretendia ser uma grande fornecedora de máquinas para os chineses, a Electrolux inicia um reposicionamento que inclui lançamento de novos aparelhos. Para isso, fechou três de suas quatro fábricas e vai depender da importação de aparelhos de sua planta na Tailândia.

 

Em entrevista ao The Wall Street Journal, o presidente da companhia, Keith McLoughlin, admitiu que o modelo de produção na China era inadequado. “Eles (chineses) tinham escala. Nós estávamos começando do zero. Nós fabricamos dez; eles fabricam um milhão”, diz McLoughlin.

 

McLoughlin usa como referencia o modelo utilizado no Brasil, onde a Electrolux alcançou a posição de segunda maior empresa chegando a 22% do mercado, atrás da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Cônsul. 

 

O crescimento no Brasil se deu por um paciente processo de entendimento do consumidor local. A empresa entrevista cerca de cinco mil brasileiros a cada ano.

 

> Siga a DINHEIRO no Twitter 

> Curta a DINHEIRO no Facebook