O primeiro brasileiro diagnosticado com varíola dos macacos segue isolado no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, desde o último dia 6 de junho. 

Apesar de contar mais de 60 feridas pelo corpo, ele disse ao portal G1 que está se sentindo bem, inclusive já voltou a trabalhar do hospital.

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“Não estou preocupado em ser visto como o primeiro brasileiro com varíola dos macacos. Quero poder mostrar às pessoas que estou bem, que fui e estou sendo cuidado por excelentes médicos. Que um momento de dor sirva para a ciência brasileira desenvolver proteção a todos. A melhor proteção é a informação verdadeira. Sou a favor da ciência e aceito participar de pesquisas”, afirmou. 

O homem de 41 anos afirmou que se sentiu muito mal em casa, com dores no corpo, febre, exaustão e dor de cabeça, mas está melhor após ser medicado.  

Doença foi contraída após viagem à Europa 

Ele afirmou que começou a sentir os sintomas após voltar de uma viagem com a família para a Europa, onde passou por Portugal e Espanha. Assim que retornou ao Brasil ele procurou ajuda médica, inclusive pensando que poderia ter contraído Covid-19. 

“Eu não sei se peguei em Lisboa ou Barcelona. Eu pensei que era Covid ou amigdalite. Já estava até isolado. Cheguei até a fazer exame de Covid. Aí meu médico pediu para eu vir para o Emílio Ribas”, contou. 

Caso foi confirmado na última quinta-feira 

O paciente está em isolamento desde segunda-feira (6) e Instituto Adolfo Lutz confirmou que se tratava do primeiro caso de monkeypox no Brasil na quinta-feira (9). 

“A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou o primeiro caso de Monkeypox [varíola dos macacos] no Brasil. A confirmação ocorreu pelo Instituto Adolfo Lutz após realização de diagnóstico diferencial de detecção por RT-PCR do vírus Varicela Zoster (com resultado negativo) e análise metagenômica do material genético, quando então foi identificado o genoma do Monkeypox vírus”, disse em nota. 

O Ministério da Saúde também confirmou que monitora oito casos da doença no país.