A OLX aponta em estudo que o brasileiro deve usar o 13º salário principalmente para organização da vida financeira com o pagamento de dívidas (36%) e investimentos (33%). Outra destinação apontada pelos entrevistados foi a compra de itens pessoais (31%) e presentes para o natal (21%). Por lei, o trabalhador registrado sob o regime CLT deve receber o valor até 30 de novembro.

Entre as despesas que o consumidor espera cobrir com a verba extra, 52% menciona pagamento da fatura do cartão de crédito, seguido por taxas como IPVA/IPTU (40%) e férias/viagens (33%). Contudo, 65% consideram o benefício insuficiente para cobrir as despesas de final de ano.

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“A pesquisa indica que, embora a intenção principal dos consumidores seja quitar dívidas, eles também planejam adotar um consumo consciente ao considerar a aquisição de produtos de segunda mão. Essa atitude não apenas reflete em economia, mas também reforça a importância da compra e venda de itens usados para impulsionar a economia circular.” analisa Regina Botter, diretora Geral de Produto do Grupo OLX.

As principais prioridades também incluem economizar para o futuro (33%), reduzir a fatura do cartão (21%) e adotar um consumo consciente, considerando produtos de segunda mão (7%). 

De acordo com dados da pesquisa, 42% dos respondentes consideram sua situação financeira mediana, enquanto 37% a veem como boa ou muito boa. Ainda assim, 65% acreditam que o valor não cobre todas as despesas de final de ano. Dentre os entrevistados, 31% recebem bônus ou benefícios adicionais no final do ano, além do 13º salário.

Destino do 13º salário em compras

A pesquisa ainda revela que 54% pretendem gastar de 10% a 30% em compras, e apenas 9% dedicarão mais da metade para esse fim. Categorias prioritárias incluem itens para casa, roupas/calçados e eletrônicos/celulares.

Compras de produtos usados

Entre os respondentes, 74% consideram a compra de produtos usados, e a preferência recai sobre móveis (34%), itens para casa (31%) e roupas/calçados (30%). 

A busca por produtos usados deve acontecer principalmente em lojas online e também em pontos físicos. 10% consideram as redes sociais como canal na compra de itens de segunda mão.