01/09/2025 - 6:30
A notícia da entrada do Mercado Livre no setor de farmácias, com a compra de uma loja em São Paulo, acendeu um sinal de alerta para as redes incumbentes como RD e Pague Menos. A leitura entre analistas e investidores é de que o movimento não deve gerar um impacto no curto prazo, mas cria um risco relevante de disrupção no médio/longo prazo — principalmente se vier acompanhado de mudanças na regulação do setor.
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Hoje a Anvisa impõe três restrições para a venda de medicamentos online: eles só podem ser enviados de uma drogaria licenciada, e não de centros de distribuição; um farmacêutico precisa estar disponível durante todo o período de vendas (no caso da MELI, 24/7); e medicamentos controlados não podem ser vendidos online.
“Nesse sentido, a entrada do MELI no varejo físico, mesmo com uma presença limitada, é uma forma inteligente de trabalhar com essa regulação ao efetivamente criar um ‘mini-CD’,” escreveu a analista Danniela Eiger, da XP.
A notícia da entrada do MELI no setor vem num momento em que as redes de drogarias já estão pressionadas com outra potencial ameaça: o PL 2158, que está sendo discutido no Senado e que permitiria a venda de medicamentos nos supermercados, criando outro canal de concorrência para o setor.
Leia a reportagem completa no Brazil Journal.