Acaba de começar o maior campeonato de clubes da história – e ele é menos sobre taças e mais sobre negócios. Com US$ 1 bilhão em prêmios, o novo Mundial de Clubes é a maior aposta comercial da história da FIFA: transformar o futebol de clubes num produto global, com receitas à la NBA, petrodólares como combustível e os Estados Unidos como palco.

O arquiteto do projeto é Gianni Infantino. Presidente da FIFA desde 2016, Infantino quer reduzir a dependência da UEFA e centralizar as grandes receitas em sua entidade.

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Premiações do mundial da FIFA

O plano inclui um sistema de premiação agressivo. Chelsea e Manchester City receberam US$ 38 milhões apenas para participar. Clubes da América do Sul, África e Ásia ganharam entre 10% e 20% disso, mas podem multiplicar esses valores com desempenho. O campeão leva US$ 40 milhões. O vice, US$ 30 milhões. Semifinalistas ganham US$ 21 milhões, e os clubes que chegarem às quartas levam US$ 13 milhões.

Ao todo, são US$ 525 milhões em participação garantida e mais US$ 475 milhões por performance. O suficiente para transformar clubes médios em novos gigantes regionais de receita, ou, nas palavras do mercado, viabilizar uma “corrida da Cinderela” com final feliz e em moeda forte.

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