10/11/2025 - 15:08
Eles são mais da metade da população e movimentam quase R$ 2 trilhões por ano na economia brasileira – mas ainda se sentem invisíveis aos olhos das empresas.
Uma pesquisa dos institutos DataRaça e Akatu mostra que quase 35% dos consumidores negros sofreram discriminação ao tentar comprar ou acessar serviços ao longo deste ano. Em 72% dos casos, esses episódios foram sutis ou camuflados – mesmo porque o racismo quando descarado acaba na delegacia.
“Quando o negro passa a consumir em lojas para a alta renda, ele se depara frenquentemente com a situação de pedir um produto e o atendente já oferecer uma opção mais barata, sem ele sequer ter perguntado o preço. Isso é ofensivo,” Mauríci Pestana, o presidente do Instituto Data Raça, disse ao Brazil Journal. A pesquisa está sendo apresentada no Fórum Brasil Diverso 2025, que acontece hoje em São Paulo.
É justamente no varejo que as situações de racismo são mais frequentes. Lojas de vestuário e calçado, shopping centers e supermercados lideram os locais em que o consumidor negro sofre mais constrangimentos, como ser permanentemente vigiado.
Leia a reportagem completa no Brazil Journal.
