04/12/2024 - 5:00
A CSD BR, que até agora atuava apenas com uma registradadora, conseguiu nesta terça-feira, 3, as licenças do Banco Central para operar uma depositária, que assegura a titularidade dos ativos, e uma câmara de liquidação, que garante a entrega dos ativos e o pagamento das operações.
Essas licenças ainda não permitem que a CSD opere como uma Bolsa, e ela precisa ainda da licença de CCP (a contraparte central, que dá liquidez para as milhares de transações que acontecem na Bolsa) e de uma aprovação da CVM para se tornar uma plataforma de negociação pública de ações.
Como registradora, a CSD BR podia fazer o registro das emissões primárias de todos os tipos de ativos, da renda fixa à renda variável, atendendo basicamente os bancos que fazem a emissão desses títulos. “Agora, vamos poder atuar também também nas transações secundárias e trabalhar com corretoras, liquidação, e montar plataformas de negociação bilateral,” disse o CEO Edivar Vilela de Queiroz Filho.