A barra era relativamente baixa – mas o Governo não entregou à altura. E dada a reação aguda dos mercados e suas implicações para a economia real, a pergunta é se o Congresso não vai tomar a liderança de impor um ajuste real e mais profundo do que o tiro de festim disparado pela Fazenda.

A frustração com o pacotinho fiscal está estampada na reação dos mercados, com o dólar superando R$ 6 pela primeira vez na história e os juros futuros subindo aos maiores patamares em dois anos, precificando uma Selic acima de 14% no segundo semestre do próximo ano.

A frustração com as propostas ocorreu em primeiro lugar porque os R$ 71,9 bilhões de economia anunciados – R$ 30,6 bi em 2025 e R$ 41,3 bi em 2026 – são insuficientes para produzir superávit primário e, consequentemente, conter o aumento da dívida pública. Segundo motivo da decepção generalizada: o plano depende quase todo do Congresso. A parte sob  controle do Executivo é apenas a reciclagem do pente-fino no pagamento de benefícios sociais.

Leia a reportagem completa no Brazil Journal.